Conforme antecipou com exclusividade o colunista Reinaldo Azevedo no site de VEJA, o presidente em exercício Michel Temer vai recriar o Ministério da Cultura. A decisão, tomada após uma semana de manifestações e muita pressão por parte da classe artística, foi confirmada nas redes sociais por Mendonça Filho, titular do Ministério da Educação – o qual, nos planos iniciais de Temer, absorveria as funções do Minc, que se converteria em uma secretaria.

“A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira”, declarou Mendona Filho por meio de sua conta no Twitter. Em outro post, ele informa que Marcelo Calero – recém-empossado no cargo de secretário da área – será o novo ministro da Cultura. “Conversei com o presidente Temer sobre a decisão de recriar o Ministério da Cultura. O compromisso do presidente com a Cultura é pleno”, completou Mendonça no microblog.

A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Temer de reduzir o número de ministérios quando assumiu interinamente o governo. A decisão sofreu diversas críticas da opinião pública e artistas. Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também sugeriu que o Ministério fosse recriado e se comprometeu ele mesmo com a tarefa, por meio de uma emenda no Congresso Nacional.

 

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