Via Veja
O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou em acordo de delação premiada que a presidente afastada Dilma Rousseff mentiu ao afirmar que a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, foi consolidada pela Petrobras apenas porque o Conselho de Administração da estatal não tinha conhecimento de duas cláusulas de preferência que tornaram a transação desfavorável à petroleira brasileira.
A cláusula Marlim previa à empresa belga Astra Oil, parceira inicial da Petrobras, um lucro de 6,9% ao ano, independentemente das condições de mercado, enquanto a cláusula de Put Option obrigava a empresa brasileira a comprar a outra metade da refinaria caso houvesse desentendimento com a parceira da Bélgica. Na tentativa de se eximir de responsabilidade sobre a transação, que gerou prejuízo de 792 milhões de dólares à Petrobras, Dilma sempre alegou que a compra da unidade de refino foi feita com base em um “parecer falho” elaborado por Cerveró.
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