Para Dilma todos mentem… Só que os fatos e a coerência dos relatos a condenam
A acusação mais comum hoje em dia, partindo da presidente Dilma Rousseff, é de ‘calúnia’ e ‘mentira’. Todos são mentirosos. Pessoa com quem já teve extrema proximidade, a quem já despejou inúmeros elogios, caso de Delcídio, mente. Empresário que financiou suas campanhas, derramando milhões oficialmente e, pelo visto, outros milhões no ‘caixa dois’, caso de Marcelo Odebrecht, mente. É também um caluniador. Diretor da Petrobrás na época em que foi presidente do conselho da empresa, caso de Cerveró, mente. Estes são alguns dos principais nomes, inúmeros outros apontam para condutas ilícitas de Dilma Rousseff.
A situação da presidente afastada retrata a realidade que ela própria traçou. Dilma nunca foi ‘guerreira’, tampouco ‘coração valente’. O PT sabe disso, mas a militância ignora, porque não lhe interessa. Dilma foi um projeto individual de Lula, imposto por ele, que no auge de sua popularidade, era infinitamente mais forte que a sigla. Lula, com Dilma, planejava ter uma presidente subserviente, desconhecia a imensidão do tamanho da vaidade de sua pupila, e, pior, a completa falta de inteligência. Assim, num poço de soberba e num arsenal de ignorância, Dilma se apegou com unhas e dentes ao poder. Hoje ela está só. E a sua solidão se alastrou.
Todos os líderes petistas estão navegando sem destino, sem saber o que fazer e o que irá acontecer. O partido acabou. Nem mesmo as reuniões homéricas, marcadas por infindáveis discussões das inúmeras tendências ideológicas, ocorrem mais. Sobrou um partido em frangalhos, onde os mais coerentes foram os primeiros a sair. A banda podre, enorme por sinal, está presa ou envolta em um infindável número de processos. E os que não foram pegos, buscam desesperadamente uma nova sigla e um novo recanto. Lula, deprimido, derrotado, prestes a ser preso, é só arrependimento.
Fonte: Jornal da Cidade Online
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