Via Agência Brasil

O déficit primário para o próximo ano é estimado em R$ 139 bilhões, anunciou nesta quinta-feira (7) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O resultado é inferior ao rombo de R$ 170 bilhões estimado para 2016. Segundo ele, para chegar ao valor, a equipe econômica terá não apenas de cortar despesas, mas obter receitas adicionais por meio do aumento de tributos.

“Temos de enfrentar aumentos constantes das despesas federais há duas décadas. Tivemos de considerar esforço principalmente focado nas despesas e na geração de receitas adicionais”, disse Meirelles. De acordo com o ministro, sem receitas adicionais no próximo ano, o déficit ficaria em R$ 194 bilhões, considerando que as despesas obrigatórias seguirão a tendência de crescimento dos últimos anos.

O dólar se firmou em alta no período da tarde e chegou à quinta sessão consecutiva de ganhos, sustentado pela ansiedade do mercado em torno da meta fiscal de 2017 e pela baixa acentuada do petróleo no exterior. As compras defensivas prevaleceram na parte final do pregão, antes do anúncio do governo marcado para hoje, levando a divisa norte-americana ao patamar de R$ 3,36 no mercado à vista. Também contribuiu para o movimento a expectativa pelo relatório de empregos norte-americano, a ser divulgado amanhã, e novos leilões de swap cambial reverso, que já chegaram ao total de cinco operações em julho, com US$ 2,5 bilhões negociados.

 

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