Depois que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) renunciou à presidência da Câmara, todas as atenções dos parlamentares da Casa se voltaram para a eleição de seu sucessor. A data estabelecida pelo presidente interino Waldir Maranhão (PP-MA), próxima quinta-feira (14), provocou desentendimento entre membros da base aliada do governo, da oposição e do chamado “centrão” – grupo de partidos pequenos e médios que apoiam o ex-presidente Cunha e são contra a sua cassação.

Desde o anúncio feito pelo peemedebista na tarde da última quinta-feira (7), líderes partidários e pré-candidatos realizam reuniões para decidir como será o rito de escolha do sucessor de Cunha.

A disputa, que antes os deputados diziam não ter interesse, se transformou no mais novo púlpito político. A crise é tão profunda que mais de 20 deputados se lançaram candidatos ao mandato tampão de seis meses na presidência da Câmara. Todas as bancadas indicaram nomes, algumas até com mais de um. O PT, legenda da presidente afastada Dilma Rousseff e centro da crise política que envolve o impeachment, não vai lançar candidato. Os petistas querem identificar o mais eficiente “anti” Cunha para apoiar. O PCdoB formalizou apoio a um nome do Democratas. Os comunistas simpatizam com Rodrigo Maia (DEM-RJ) e até admitem apoiar nomes do PPS e PSDB.

Fonte: G1

 

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