Pós-graduação na Ufersa acompanha crescimento revelado em Estudo do CGEE
O Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE divulgou nesta semana um relatório com panorama da pós-graduação no Brasil, evidenciando a situação empregatícia, remuneração e mobilidade dos mestres e doutores entre os anos de 1996 e 2014. A Ufersa, criada em 2005 a partir da transformação da antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM em Universidade, oferece dados importantes que fomentam o crescimento da Pós-graduação no Rio Grande do Norte. Atualmente, a Federal do Semi-Árido oferece 11 Programas de Pós-graduação integralmente da universidade, além de outros 4 em parceria com outras instituições, o que agrega mais de 500 estudantes matriculados. Esse número de estudantes é cinco vezes maior que o número de matriculados em todos os programas do Rio Grande do Norte no primeiro ano analisado pelo CGEE.
A Pós-graduação em Fitotecnia foi o primeiro programa da Ufersa, criado em 1989 apenas com o status para formar mestres. Dezesseis anos depois, a instituição recebe seu primeiro curso de doutorado, também em Fitotecnia, que conta hoje com o maior conceito na avaliação da Capes (5) para programas da mesma linha no Norte e Nordeste.Outro aspecto importante evidenciado pela publicação “Mestres e Doutores 2015: Estudos da demografia da base técnico-científica brasileira” é o grau de endogenia na absorção do mercado de trabalho. Em 2014, 73% dos que receberam o título de mestre por programas de pós-graduação de instituições do RN foram alocados no mercado formal no Estado.
Já em relação aos doutorados, o Rio Grande do Norte ocupa a terceira posição nacional entre os estados que mais empregam doutores. Em 2014, segundo o levantamento, dos 704 programas de mestrados alocados nas instituições do Nordeste, 83 estão no RN e dos 298 programas de doutorado, o Estado concentra 35.
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