A seleção masculina de vôlei ganhou neste domingo da Itália por 3 sets a 0 e é medalha de ouro na Rio-2016. A torcida, que lotou o ginásio do Maracanãzinho, deu um show a parte e vibrou durante toda a partida. Em reedição da final de Atenas 2004, o Brasil conseguiu seu tricampeonato e a Itália, estava tentando seu primeiro título olímpico, ficou com a prata. E no final do jogo, os jogadores brasileiros escutaram os gritos de “o campeão voltou” das arquibancadas.

Em sua quarta final olímpica seguida, após o ouro em Atenas 2004 e as pratas em Pequim 2008 e Londres 2012, a seleção brasileira venceu com parciais de 25-22, 28-26 e 26-24 para conquistar também a 19ª medalha do Brasil na Rio 2016. O Brasil contou com ótima atuação de Wallace, principal pontuador do jogo, marcando 20 vezes.

Até chegar à final, o Brasil disputou sete partidas e venceu cinco delas, contra México, Canadá, França, Argentina e Rússia. As duas derrotas da Seleção aconteceram ainda na fase de grupos, diante dos Estados Unidos e da Itália, adversária da decisão. Já os italianos chegaram à final com uma campanha melhor, perdendo apenas uma partida, também na fase de grupos. Os europeus foram derrotados pelo Canadá, mas já tinham a classificação às quartas de final assegurada.

Apoiado pela torcida, o Brasil repetiu o feito conquistado em Atenas-2004. Na decisão, a equipe verde e amarela derrotou os italianos por 3 sets a 1 e conquistou o segundo ouro do time na história — o primeiro foi em Barcelona-1992. Já a Itália consegue sua segunda prata. Além disso, a equipe possui três bronzes, conquistados em Los Angeles-1984, Sydney-2000 e Londres-2012.

 Além de toda a história olímpica das duas seleções, o confronto também marcou o embate dos dois maiores vencedores da história da Liga Mundial. O Brasil é o maior campeão, com nove títulos, seguido pela Itália, com oito. O ouro conquistado neste domingo também consagra dois ícones do vôlei brasileiro. O técnico Bernardinho chega pela sexta vez seguida ao pódio olímpico, depois de alcançar o feito com o time feminino em Atlanta e em Sydney 2000, e o líbero Serginho, que se torna o maior medalhista olímpico do Brasil em esportes coletivos, com dois ouros e duas pratas.

Fonte: Veja

 

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