Rearranjo de forças partidárias no plano federal se reflete nas candidaturas a prefeito; peemedebistas terão como parceiros favoritos os tucanos, posto que era do PT.

O divórcio entre petistas e peemedebistas no plano federal provocou um forte rearranjo das forças políticas nos municípios. Neste ano, o PMDB terá o PSDB como parceiro favorito na formação de chapas para disputar as prefeituras, posição que era do PT até quatro anos atrás.

Em 2012, o PMDB fechou 282 coligações nas quais tinha um petista como vice (12% do total das candidaturas peemedebistas). Em 2016, o número caiu para menos da metade: 124 (5% do total). Com isso, os tucanos subiram para o primeiro posto no ranking de coligados com os peemedebistas, enquanto os petistas passaram para o terceiro lugar, atrás dos pedetistas.

O afastamento entre as legendas da presidente afastada Dilma Rousseff e do presidente em exercício Michel Temer também fica evidente pelo lado dos candidatos a prefeito do PT, que tiveram 213 vices do PMDB na eleição passada e terão apenas 76 na disputa deste ano.

 

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