Eduardo Cunha passou a madrugada trabalhando em seu primeiro livro. Escreveu roteiro, sinopse e ordem dos capítulos. O livro que contará todos os bastidores do impeachment constrangerá, em 300 páginas, antigos e novos adversários. Cunha é disputado por três editoras. Esteve com uma nesta terça (13) e se reunirá com outras duas na quinta (15). Obstinado, quer a obra nas prateleiras de Natal — o material irá para a gráfica em 15 de novembro, Proclamação da República. A informação é de Natuza Nery, na coluna Painel da Folha de S.Paulo desta quarta-feira.
Eduardo Cunha – segundo a colunista –, não encerrará a carreira de escritor com o impeachment. Fará um segundo livro “mais picante”, promete a amigos, e fala em redigir um terceiro sobre o dia de sua cassação.
Na terça, ele se recusou a receber antigos aliados que votaram por sua cassação. Disse a alguns: “Quem votou contra mim não precisa me procurar”.
Um interlocutor comum de Cunha e Michel Temer questionou se o ex-deputado queria transmitir alguma mensagem ao presidente. Ouviu que a hora dos recados já havia passado, conclui Natuza.
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