O povo de Chapecó que manifestou a dor pela tragédia do time da cidade na Colômbia durante toda a semana terá que se contentar em participar do velório dos jogadores meio de longe. As restrições de segurança que vão nortear o acontecimento deste sábado acabaram afastando o público que fielmente marcou presença na Arena Condá desde a última terça-feira.

Os torcedores não terão acesso ao gramado da Arena Condá, onde 51 caixões serão dispostos embaixo de tendas especiais. A organização estima a participação de 100 mil pessoas, mas apenas 19 mil poderão ingressar nas arquibancadas. Quem não conseguir lugar terá que se contentar com espaços diante de telões, nos arredores do estádio. A organização não detalhou como se dará o controle de acesso popular ao velório, mas a expectativa é que nem todo mundo consiga se aproximar da localidade.

Dentro de campo, além do espaço reservado à imprensa, outra área será destinada a autoridades e pessoas ligadas às vítimas do acidente na Colômbia. Apenas 2.500 pessoas poderão caminhar entre as urnas com os corpos, todas elas identificadas com pulseiras.

“Por experiência de eventos passados, os organizadores decidiram que não vamos permitir o torcedor no gramado. No velório do ex-governador Luiz Henrique (em 2015), com muito menos gente, a cerimônia se alongou por mais do que deveria. Aqui, com 100 mil pessoas, seria inviável”, afirmou Andrei Copetti, que assumiu como porta-voz da Chapecoense nesta semana.

 

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