O Brasil chegou a 12 milhões de desempregados este ano e a expectativa é de que esse número aumente ainda mais em 2017, antes de começar a ter uma baixa.
Para o governo e empresários, a expectativa é de que o país saia da recessão, de acordo com o G1. Além disso, a maior parte do mercado acredita que o número de contratações irá superar o de demissões, mas só a partir de meados de 2017. Entretanto, o novo ano deve ser marcado mais pela estabilização do que pela recuperação da economia brasileira.
A consultora Tendências e GO Associados, com base nas estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto, aponta que apenas a partir de 2020 ou 2021 o Brasil deverá recuperar o nível de estoque de empregos formais que tinha no final de 2014, ano em que quase atingiu uma situação considerada como pleno emprego.
Ainda não há estimativas sobre qual setor sairá na frente na criação de novas vagas, uma vez que a indústria deveria contratar primeiro já que foi a primeira a começar a demitir, mas a oscilação na produtividade deixa uma interrogação sobre uma possível mudança na área. Por outro lado, o comércio foi o que mais demitiu: das 751 mil demissões que aconteceram até outubro, 247 mil foram no comércio.
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