Estudantes entregarão 400 quilos de alimentos em Baraúna.

 

Um grupo de estudantes de Baraúna realizará amanhã, 21, a entrega de 400 quilos de alimentos a 20 famílias carentes que residem no município. Os gêneros alimentícios foram arrecadados durante uma gincana realizada entre os alunos da Escola Formare Mizu, que estão prestes a completar o curso de Assistente de Operações de Controle e Manutenção Industrial. A iniciativa é uma das atividades da disciplina de Eletromecânica e Automação, ministrada pelo instrutor voluntário Regivânio Santana, que é um dos supervisores de manutenção da Fábrica de Cimento Mizu.

O instrutor explica que a gincana foi dividida em duas etapas, a primeira correspondente à arrecadação de donativos e a segunda a uma prova sobre o conteúdo ministrado em sala de aula. Para realização da primeira etapa da competição, a turma composta por 20 estudantes foi dividida em quatro grupos.

Samanta dos Santos liderou a equipe JAMNS, que arrecadou cerca de 55 quilos de alimentos. Ela conta que cada componente do grupo ficou responsável por pedir a contribuição dos conhecidos. Muitos dos que ajudaram, inclusive, são integrantes da própria Mizu. “No finalzinho, quando estava perto de terminar pedimos nas casas também”, conta a estudante, acrescentando que a maior parte das pessoas abordadas contribuiu e que está ansiosa pelo momento da entrega.

“Todo mundo está comentando. Todo mundo querendo entregar para ver a alegria das pessoas”, diz Samanta. Para conseguir os donativos, os alunos da Escola Formare tiveram, aproximadamente, 15 dias.

Ao final do período foram arrecadados mais de 400 quilos de alimentos, divididos em 20 cestas básicas, direcionadas à população carente de quatro pontos da cidade, como explica Regivânio. A escolha das famílias contempladas foi realizada mediante uma visita feita pelo próprio instrutor à periferia de Baraúna, com objetivo de identificar a situação das mesmas. Após a seleção das famílias, cada aluno da Escola Formare fará a entrega de uma cesta básica.

“Eles se prontificaram em ajudar em relação à participação social”, comenta Regivânio. Além disso, o instrutor afirma que a competição em si, estimulou os grupos. “Foi uma forma de tentar extrair o máximo deles”, acrescenta o autor da iniciativa.

 

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