Após a visita ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no hospital onde Marisa Letícia estava internada, Michel Temer voltou a Brasília dando sinais de que pode, enfim, realizar um encontro com seus antecessores. A aliados mencionou, além de Lula, Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e Fernando Collor. Temer entende que o gesto deve acontecer em torno de um tema específico: diante da oposição do petista às mudanças na Previdência, a reforma política é uma saída possível.

Auxiliares se dividem sobre quando o encontro poderia acontecer. Parte acha que, quanto antes, melhor. Conselheiros do Planalto, no entanto, avaliam que a reunião só seria possível num futuro mais distante, depois de aprovada a agenda econômica no Congresso.

Não houve menção de Temer a Dilma Rousseff. A saia justa sobre o que fazer com a petista é um empecilho à realização do ato.

O tom conciliador de Lula no encontro com Temer, na quinta (2), no Sírio-Libanês, foi descrito por um participante como uma nova “carta ao povo brasileiro”, documento publicado pelo petista em 2002 para tentar abrandar sua imagem radical.  (Painel – Folha de .Paulo)

 

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