O Musical Mamonas, após temporadas de sucesso em SP e RJ, chega a Natal.
O Musical Mamonas chega a Natal para apresentações nos dias 11 e 12 de março, no Teatro Riachuelo. O espetáculo, que conta a trajetória dos cinco garotos de Guarulhos, já foi visto por mais de 60 mil pessoas, depois de temporadas em São Paulo, Rio de Janeiro e tour por diversas capitais brasileiras. Uma excelente oportunidade para os fãs relembrarem os shows da banda, que se apresentou em dezembro de 1995, em Natal, cerca de dois meses antes do trágico acidente aéreo, que interrompeu a carreira meteórica dos artistas.
A banda Mamonas Assassinas entrou para a história como o maior fenômeno da indústria fonográfica brasileira, tendo vendido mais de três milhões de cópias no primeiro e único disco. O Musical Mamonas relembra essa trajetória impactante sob a direção do aclamado José Possi Neto.
“A dramaturgia não é linear e sim irreverente, como o perfil teatral do Mamonas Assassinas. O olhar dos cinco meninos de Guarulhos está retratado no texto. É como se o Dinho, Bento, Samuel, Júlio e o Sérgio contassem a trajetória do grupo desde o tempo em que eram desconhecidos, quando animavam festas de condomínios, até o reconhecimento nacional”, detalha o autor Walter Daguerre. Para a montagem, o diretor e a produção selecionaram 16 profissionais entre 1500 que participaram dos testes para escolha do elenco. José Possi Neto destaca que “os Mamonas são herdeiros diretos de Oscarito e Grande Othelo. De Dercy Gonçalves. Do Velho Guerreiro e dos Trapalhões”. Os atores Ruy Brissac, Adriano Tunes, Elcio Bonazzi, Arthur Ienzura e Yudi Tamashiro formam o quinteto que teve uma carreira apoteótica nos anos 90 e que, num terrível acidente aéreo, há 20 anos, deixou a cena pop brasileira. “Eu jamais ousaria encenar essa aventura se não encontrasse verdadeiros talentos para encarná-los”, revela o diretor.
A ideia de realizar um espetáculo em homenagem ao Mamonas Assassinas surgiu numa conversa informal entre amigos. “Falei com meus sócios Túlio Rivadávia e Márcio Sam, que ficaram super empolgados”, detalha Rose Dalney da Miniatura9 Produções. Rose conta que o trio não apenas produziu, mas também colaborou em todo o processo de elaboração da trama. Walter Daguerre, o mesmo autor de “Jim, o Musical” traz para o texto uma estética de brincadeira que permeia todo o espetáculo, apresentando a mesma descontração e escracho que a banda demonstrava dentro e fora dos palcos. A direção de José Possi Neto constrói uma narrativa não linear como forma de explorar ainda mais o humor. Os figurinos de Fábio Namatame, entre eles as fantasias de presidiários, Robin e Chapolin, ressaltam a comicidade do musical.
Apresentado e Patrocinado pela BB Seguridade, o espetáculo tem arranjos inéditos e releituras adaptadas, feitos por Miguel Briamonte, diretor musical, que também compôs canções originais e paródias com a colaboração de todo o elenco. A banda toca ao vivo no palco e é composta por cinco músicos, responsáveis por levar ao coração do público sucessos como “Vira-Vira”, “Robocop Gay”, “Sabão Crá-Crá” e “Pelados em Santos”. Vanessa Guillen é a responsável pelas coreografias. A luz é de Wagner Freire e cenário de Nello Marrense.
Além de acumular diversas indicações, o espetáculo conquistou o prêmio de Melhor Espetáculo Musical no voto popular pelo “Guia da Folha”, Prêmio Bibi Ferreira para Ruy Brissac (Dinho) como melhor ator revelação e Prêmio Arte Qualidade Brasil, como melhor ator de teatro musical. Também no elenco está Yudi Tamashiro, ícone das redes sociais e por sua carreira como apresentador.
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