“Estamos fazendo todo o possível para a Uern ser referência”, diz Pedro Fernandes.
Na noite desta segunda-feira, 6, a comunidade acadêmica acompanhou o primeiro debate entre os candidatos a reitor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern). O encontro, promovido pela Associação dos Docentes da Uern (Aduern), ocorreu no Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia (Cameam), em Pau dos Ferros. Em sua apresentação, o reitor Pedro Fernandes, candidato à reeleição, destacou os avanços conquistados na Uern nos últimos anos. “Hoje temos uma instituição consolidada, com todos os seus cursos reconhecidos e bem avaliados”, frisa o professor.
Pedro Fernandes ressaltou ainda a expansão dos cursos de pós-graduação. A Universidade ampliou de três para mais de 20 cursos de mestrados, instalados em quatro municípios do interior do estado.Mesmo diante de dificuldades financeiras, a Universidade buscou convênios e parcerias para não comprometer o investimento e custeio. Inclusive, no ano passado, conseguiu fazer um concurso público para otimizar os serviços na entidade. “Nenhuma instituição do Estado fez concurso público em 2016 por causa de dificuldades financeira, e nós conseguimos, sensíveis as demandas da instituição, como a contratação de bibliotecários para os campi, analista de sistema para o campus de Pau dos Ferros, por exemplo”.
Para Pedro Fernandes, o trabalho com base no diálogo desenvolvido nos últimos anos tem possibilitado significativas e perceptíveis melhorias em todos os campi da Uern. “Temos muito que avançar, mas estamos fazendo todo o possível para a Uern ser referência na formação de estudantes”, enfatiza.
Fortalecimento das relações entre os três segmentos
Entendendo que a Universidade é formada por estudantes, docentes e técnicos-administrativos, a gestão nos últimos anos tem adotado ações para valorizar os três segmentos. “Um exemplo disso, foi fazer o que era demandado há 20 anos, quando apresentamos, defendemos e aprovamos o voto paritário para as eleições a reitor da Universidade”, destaca Pedro Fernandes, ressaltando o papel do movimento ocupa Uern, na defesa de uma demanda que coincide com um ponto destacado em sua carta proposta de 2013.
Funções gratificadas
Pedro Fernandes informa que todas as funções gratificadas na Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) estão em conformidade com uma lei estadual de 2012. Vale destacar que apenas 30% das funções gratificadas são indicadas pela gestão.Quanto a esta questão, Pedro Fernandes lembra que a própria função gratificada de reitor foi incluída na política de austeridade na Instituição. “Por resolução, a função gratificada do reitor é 100% do valor do secretário de estado, que foi reajustado para R$ 14 mil. Todavia, há uma lei que fica a função gratificada em R$ 5,9 mil. E no momento em que o salário do secretário foi reajustado, nós, entendendo a situação da Universidade, mantivemos o salário do reitor no valor fixado em lei, ou seja, não reajustamos nossa gratificação”, reforça.
Aumento salarial para os servidores
Pedro Fernandes lembra que na última campanha salarial dos servidores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), a gestão, em um trabalho de austeridade, assegurou o orçamento para a concessão do reajuste salarial dos servidores. “Apresentamos a todos os órgãos fiscalizadores a política de austeridade e custeio da Universidade, tivemos conversas, mostramos os números e dados, a fim de garantir um diálogo exitoso entre servidores e governo”.Ele destaca que na última greve em 2015, após ouvir o contra-argumento do governo que não poderia conceder o aumento por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, foi buscar alternativas para viabilizar uma proposta para os servidores.
“Fomos, de forma respeitosa, transparente, dialogando, mostrando todos os números, em busca de uma alternativa e conseguimos garantir a proposta do auxílio, que foi aceita pelos técnicos e rejeitada pelos docentes. A proposta que conseguimos, foi a alternativa em consonância com os órgãos de controle. Não é possível trabalhar aumento salarial, sem pensar em lei. Isso não é subserviência, é respeito com o bem público, é respeito às leis”, diz.
Fonte: Assessoria
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