Ideia é aprovar pontos de reforma trabalhista e depois previdenciária.
Como o governo sabe que sofrerá desgaste com os pedidos de abertura de inquérito no Supremo Tribunal Federal a partir das delações da Odebrecht, a estratégia de defesa do governo Temer prevê mostrar que não haverá paralisia do Executivo nem contaminação da agenda congressual.
Os empresários e o mercado financeiro perguntam se o presidente Michel Temer terá força para aprovar as reformas. Em resposta, Temer traçou um plano.
Pretende aprovar na Câmara em março um projeto que regulamenta a terceirização e que já foi votado pelo Senado. Assim, entregaria um ponto importante da reforma trabalhista.
Se houver tópicos que o governo considere inadequados, Temer vetará. O mesmo deve prevalecer em relação a um projeto do Senado já votado pela Câmara. O presidente vetaria uma parte. A ideia é evitar modificar propostas para que elas não tenham de ser apreciadas pela outra Casa Legislativa. Assim, o governo agilizaria pontos da reforma trabalhista.
Já a reforma da Previdência seria votada totalmente na Câmara até o começo de maio e depois enviada ao Senado. Temer espera que isso funcione como sinal de que o governo terá força bem no meio de uma tempestade política.
Via Blog do Kennedy
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