Tomei emprestado a ideia central da frase de Léa Waider que diz: “Felicidade não se acha, se conquista” para refletirmos sobre a felicidade no trabalho.

Acredito que a felicidade é algo que devemos criar, e não ficar esperando que ela caia do céu ou que alguém venha e nos proporcione por ser um bom samaritano.

De acordo com Daniel Goleman, autor do Best Seller Inteligência Emocional, uma pessoa inteligente emocionalmente tem a capacidade de se “automotivar” não terceirizando a sua motivação na mão de outras pessoas, tais como, o líder, esposa, marido ou até mesmo a empresa. Saiba que, de acordo com Goleman, toda vez que pensa ou diz que seu líder ou empresa lhe desmotivam você não está sendo inteligente emocionalmente.

Recentemente fui ministrar uma palestra em Belo Horizonte e no aeroporto esperando o avião ouvi duas pessoas conversando: “Não aguento mais trabalhar nesta empresa, as pessoas são incompetentes, não aprendo nada com o líder, tudo é complicado”. Neste mesmo momento me lembrei de uma pequena estória que li no livro de Alexandre Rangel.

Certa vez, um jovem chegou à beira de um oásis e, aproximando-se de um velho perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoas vivem neste lugar ?

Ao invés de responder, o velho perguntou:

– Que tipo de pessoas vivem no lugar de onde você vem ?

– Ah! Um grupo de pessoas egoístas e malvadas – respondeu o rapaz – Estou satisfeito de ter saído de lá.

E o velho replicou: – A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.

No mesmo dia, outro jovem chegou ao oásis e, vendo o ancião, perguntou-lhe:

– Que tipo de pessoas vivem aqui ?

O velho respondeu com a mesma pergunta que fizera ao outro rapaz:

– Que tipo de pessoas vivem no lugar de onde você vem ?

O jovem respondeu: – Pessoas magníficas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste em deixá-las.

– Pois o mesmo você encontrará aqui – respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:

– Como é possível dar respostas tão diferentes a mesma pergunta ?

Ao que o velho respondeu:

– Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou nada poderá encontrar de bom por aqui. Aquele que encontrou amigos também encontrará aqui. Ou seja, cada um encontra na vida exatamente aquilo que está dentro de si mesmo.

A história acima define claramente o que é felicidade, um vendedor vê tudo como problemas e dificuldades, outro vê o mesmo cenário de outra forma, talvez com oportunidades de bons relacionamentos e negócios. Napolen Hill, autor da filosofia do sucesso, foi muito assertivo quanto disse: “ tudo começa pela intenção da gente e determina-se pelo nosso espírito”.

Faça a sua felicidade, não espere alguém fazê-la por você, pois talvez, nem estas pessoas estejam felizes.

Fonte: Ricardo Piovan

 

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