Três feriadões em 18 dias: quem ganha e quem perde com as folgas.

Os dias que antecedem feriados prolongados, como os que correm nesta semana, costumam ser de marasmo nas empresas. Funcionários esticam um pouco mais o intervalo do almoço para pesquisar hotéis e passagens aéreas na internet. Entre um serviço e outro, mergulham no WhatsApp para combinar a hora de saída para a praia, onde vai ficar o cachorro e quantas malas vão no carro. Nos corredores, não se fala de outra coisa. No clima de euforia, às vezes vence a lógica do “se não é urgente, por que não deixar o trabalho para a volta?”

E ainda há de se considerar, efetivamente, os dias de portas fechadas: uma data a menos para produzir e vender. Não é por menos que empresários cerram a face quando ouvem falar em feriadão. E neste ano, especialmente, eles têm motivos para estar de mau humor: será o de maior número de feriados prolongados desde 2007. Nos próximos 18 dias, funcionários passarão metade do tempo de folga. E até o final do ano, serão 10 feriadões.

 

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