França vota em eleição mais acirrada do pós-guerra e sob impacto do terror.

Dias depois de um novo atentado terrorista, a França chega neste domingo, 23, à eleição presidencial mais acirrada e imprevisível da 5.ª República. Nunca, nos últimos 60 anos, quatro candidatos estiveram tão próximos uns dos outros às vésperas do primeiro turno e qualquer projeção para o segundo turno é arriscada. Analistas acreditam que a ação reivindicada pelo Estado Islâmico na Avenida Champs-Elysées agrega ainda mais incerteza.

O quadro de indefinição foi captado por todas as pesquisas de opinião nas últimas três semanas, desde a forte ascensão do candidato radical de esquerda Jean-Luc Mélenchon, do movimento França Insubmissa.

Por ter roubado votos dos dois favoritos, o social-liberal Emmanuel Macron, da recém-criada legenda En Marche! (Em Movimento), e a nacionalista Marine Le Pen, da Frente Nacional, seu crescimento nas sondagens embolou a disputa pelos quatro primeiros lugares, que conta ainda com o conservador cristão François Fillon, do partido Republicanos.

Com certeza teremos um segundo turno…

 

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