Em menos de três meses, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, reverteu uma situação de quase demitido – acusado de receber propina da Odebrecht – e recuperou o prestígio de homem forte do governo de Michel Temer.
Em fevereiro, José Yunes, ex-assessor especial do presidente, disse ter servido como “mula” para Padilha. Teria recebido um pacote do doleiro Lúcio Funaro, que conteria R$ 4 milhões em propina. Baixada a poeira, Padilha já voltou a comandar as principais reuniões técnicas do governo, como a da área social, esta semana.
Governistas avaliam que a recuperação do ministro ocorreu porque as delações da Odebrecht espalharam as denúncias por todo o meio político e a discussão das reformas no Congresso ocupou muito espaço.
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