A força-tarefa da Lava Jato considera que as gravações do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) pedindo R$ 2 milhões ao empresário da JBS Joesley Batista para pagar sua defesa no inquérito da operação podem ser consideradas flagrante de um crime em curso, o que justificaria o pedido de prisão do senador feito pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot.

O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, negou o pedido de prisão e não levou o caso ao plenário da Corte. A decisão difere da que foi tomada no caso do senador cassado Delcídio do Amaral (ex-PT), primeiro senador preso no exercício do mandato.

Segundo o blog do jornalista Matheus Leitão, do G1, os procuradores avaliam que as provas contra Aécio são muito sólidas e arrasadoras, apesar da negativa de Fachin. A Procuradoria Geral da República pode recorrer da decisão para que o plenário julgue o pedido de prisão.

 

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