Programa Descarte Consciente da UFRN coleta mais de 200 quilos de medicamentos.

Mais de 200 quilos de resíduos farmacêuticos considerados descartáveis pela população já foram coletados pelo Núcleo de Pesquisa em Alimentos e Medicamentos (Nuplam), unidade suplementar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que integra o programa nacional Descarte Consciente.

Lançado no Estado em setembro de 2016, o trabalho dispõe de uma estação coletora no Centro de Convivência do campus central da UFRN para o recolhimento de pomadas, comprimidos, líquidos, sprays, caixas, bulas e embalagens usadas e/ou com validade expirada. Uma equipe de universitários e farmacêuticos orienta a coleta dos resíduos, levados posteriormente ao Nuplam e encaminhados para incineração.

O projeto de extensão conta com a participação de 25 alunos do curso de Farmácia, sendo cinco bolsistas e os demais voluntários, que ainda fazem a divisão dos resíduos recolhidos, elaboram material educacional e sensibilizam a comunidade tanto para a importância da destinação correta dos produtos quanto da necessidade de uma legislação que torne obrigatória a logística reversa de medicamentos. A coordenadora do projeto e vice-diretora do Nuplam, professora Lourena Mafra Veríssimo, explica que o descarte de medicamentos no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário contribui para um grave problema de saúde pública pelo risco de contaminação do solo e da água para consumo humano. “Além disso, o armazenamento de medicamentos vencidos ou não utilizados pode levar ao seu uso inadequado, com risco de intoxicação e agravos à saúde”, alerta.

A conscientização ocorre atualmente em unidades de saúde e eventos dentro e fora da universidade, com planos de levar o tema também às escolas potiguares por meio de peças teatrais em fase de desenvolvimento. Os integrantes do programa estão à disposição da comunidade em geral, que pode conhecer mais o sobre o Descarte Consciente no site www.descarteconsciente.com.br, no Facebook “Descarte Consciente UFRN” e no Instagram @descarteconsciente.

Fonte: Assessoria