A deputada estadual Márcia Maia (PSDB) registrou, na manhã de terça-feira (4), em pronunciamento na Assembleia, a participação no seminário “Motores do Rio Grande do Norte”, promovida na Fiern ontem (3). Em meio às estatísticas crescentes de assassinatos, com o Rio Grande do Norte ultrapassando a marca de 1,2 mil homicídios este ano, a parlamentar destacou a importância do debate e da exposição feita pelos palestrantes sobre a necessidade de o poder público encarar o problema da segurança como uma prioridade.
“É preciso combater a crise, defender a vida, em caráter imediato. Isso precisa ser feito com ações emergenciais, mas também com ações estruturantes que possam, em longo prazo, transformar as condições sociais e garantir tempos duradouros de paz em nosso estado e nas suas cidades”, defendeu Márcia.
A parlamentar destacou seu desejo de “devolver a paz para o povo norte-riograndense” citando o trabalho realizado pelo mandato, como audiências públicas, sugestões em plenário e apresentação de projetos de lei. Para solucionar a crise, Márcia defendeu o investimento na área de segurança. “O problema não é apenas o aumento do efetivo. Essa questão é importante, mas precisamos oferecer condições de trabalho para os operadores de segurança, além de tecnologia. Não há investimento nessa área pelo Governo Federal, nem Estadual e muito menos pelas prefeituras, como Natal por exemplo”, disse.
Márcia ainda destacou a necessidade do retorno de políticas públicas para evitar o aumento da escala da violência. “Sei que os resultados dessas ações só podem ser colhidos em médio e longo prazo, mas certamente estamos vivenciando as consequências da falta dessas políticas públicas”, afirmou.
Em aparte, o deputado Hermano Morais (PMDB), que também participou do seminário, contribuiu destacando a importância do debate. O evento reuniu autoridades do setor, empresários, integrantes do Ministério Público, professores universitários e parlamentares, para debater com especialistas na área de segurança pública e cidadania sobre a violência no país e estratégias possíveis para combater e prevenir.
Fonte:Assessoria
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