Via Folha de S. Paulo – Por Painel

Em meio a uma operação que pode quase dobrar o tamanho de sua bancada na Câmara, o DEM corre para preencher com algum conteúdo sua nova forma.

o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), à frente — passaram as últimas semanas consultando economistas sobre o impacto da crise econômica e de medidas do governo Dilma Rousseff no “Brasil real”. A ideia é empacotar todas as informações em um livro, a ser lançado já sob a ótica da nova legenda.

O DEM também quer lançar um novo programa partidário. Vai defender o empreendedorismo e a simplificação tributária.

Na tentativa de acalmar aliados, o DEM apresenta ao gosto do interlocutor as vantagens de seu crescimento. Em conversas com integrantes do governo destacou a tese de que, se chegar a uma bancada de 50 deputados, terá tamanho suficiente para superar o peso do PSDB na base aliada.

Ao PSDB, parceiro eleitoral do DEM há mais de uma década, a sigla tem ressaltado que, unidos, os dois partidos somariam quase 100 parlamentares, tornando-se uma força que jamais poderia ser ignorada.

Os dirigentes da sigla que desembarcaram em São Paulo para falar com o governador Geraldo Alckmin negam que a tentativa de robustecer o DEM seja uma ameaça. “Não estamos preocupados em ser maiores do que A, B ou C”, afirma o presidente do partido, Agripino Maia (DEM-RN).

 

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