O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), admitiu na noite desta quinta-feira que foi sondado por PMDB e DEM para ser o candidato desses partidos à Presidência da República em 2018. Há sete meses em seu primeiro mabdato eletivo, o empresário desconversa sobre seus planos para 2018, evita entrar em uma disputa com seu padrinho político e presidenciável tucano Geraldo Alckmin e diz que “não é o momento” de se falar sobre a candidatura.
— Não tenho nenhuma intenção de deixar PSDB. As portas foram abertas, vamos chamar assim, tanto do DEM quanto do PMDB, com o que fico muito feliz — disse o prefeito durante evento de uma empresa de arquitetura em São Paulo, lembrando que os dois partidos fazem parte de sua base de apoio.
As notícias de sondagem a Doria sairam após a IstoÉ publicar uma capa classificando o tucano como o “anti-Lula” da vez. Em todo evento que vai, o prefeito faz questão de disparar críticas e ofensas ao ex-presidente.
Na última semana, Doria recebeu acenos de políticos dos dois partidos. Na segunda-feira, foi chamado de “parceiro” e “companheiro” pelo presidente Michel Temer (PMDB), durante uma agenda pública na segunda-feira. No dia seguinte, foi acompanhado pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), a uma cerimônia na capital baiana, onde recebeu o título de cidadão soteropolitano e foi atingido por um ovo, atirado por manifestantes. Podem observar que Dória em nenhum momento diz que não será candidato, pelo contrário. E ao publicizar que teve convite do DEM e do PMDB deixa claro que seu desejo é sim disputar a presidência em 2018 .
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