Judiciário brasileiro custou R$84,8 bilhões em 2016, aponta estudo do CNJ.

O poder Judiciário como um todo custou em 2016 ao país 84,8 bilhões de reais, um crescimento de 0,4 por cento em relação ao ano anterior, aponta o levantamento “Justiça em Números” divulgado nesta segunda-feira pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Esse aumento representa a menor variação desde o início da série histórica do conselho, em 2009. O valor corresponde a 1,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro ou 2,5 por cento dos gastos totais dos entes federados.

Do total de gastos do Judiciário, 75,9 bilhões de reais foi com gastos com recursos humanos — inclui, por exemplo, pagamentos de salários a magistrados e servidores. Esse gasto representa quase 90% do gasto total com o Poder.

Ao todo, o Judiciário contava ano passado com 442.345 trabalhadores, dos quais 18.011 são magistrados, 279.013 servidores e outros 145.321 auxiliares. Cada juiz, desembargador ou ministro de Corte Superior custou em média no período 47.703 reais –superior ao atual teto do funcionalismo de 33.763 reais, que é o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Essa diferença decorre do pagamento de benefícios e outros auxílios. Os servidores custaram, no período, 13.670 reais

Por Ricardo Brito/Reuters

 

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