Servidores protestam contra atrasos salariais durante Desfile Cívico em Natal

 

No dia da Independência do Brasil, 07 de setembro, o Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed RN) realiza um ato público contra os atrasos salariais do Estado e do Município de Natal. O ato tem concentração às 8h30 no Sinmed e depois segue em caminhada ao encontro do Desfile Cívico, na praça Pedro Velho, onde estarão autoridades e representantes dos governos estadual e municipal.

Além dos salários em dia, a categoria tem na pauta de reivindicação a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos médicos de Natal, condições de trabalho e saúde digna para a população. “Está acontecendo um verdadeiro massacre ao trabalhador. O servidor público está trabalhando sem receber seus salários”, afirma Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN.

ATO CONJUNTO

A manifestação terá adesão de outros sindicatos da saúde, dos auditores fiscais e da Polícia Civil: SINTTAR, SINDERN, SIPERN, SOERN, SINFARN,SINDFERN e SINPOL.

PARALISAÇÃO

A categoria médica decidiu em assembleia, realizada no dia 29/8, paralisar os atendimentos nos dias 05 e 06 de setembro em todas as unidades de saúde ligadas a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) e à Secretaria Estadual de Saúde (Sesap). Os governos estadual e municipal continuam com os atrasos salariais, sendo o RN o único estado do país com atrasos que ultrapassam 30 dias, o que motiva mais uma paralisação dos médicos, como sinalização da insatisfação da categoria.

“O Rio Grande do Norte é o único estado que paga com atraso de trinta dias e gera a insegurança do recebimento, pois não apresenta calendário. Falta previsibilidade para o servidor. Queremos, enquanto servidores públicos, garantir nossos direitos que estão sendo aviltados”, afirmou Fernando Carvalho de Freitas, presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do RN e membro do Fórum de Servidores do Estado. Geraldo Ferreira, presidente do Sinmed RN, declarou que a categoria não aceita esses atrasos salariais e a forma de protestar tem sido paralisar os atendimentos por pelo menos dois dias, mensalmente.

 

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