A disputa para o Senado promete ser um capítulo à parte nas eleições de 2018 no Rio Grande do Norte. As duas vagas, hoje ocupadas pelos senadores Garibaldi Alves (PMDB) e José Agripino Maia (DEM), serão postas à disputa e pelo menos três novos nomes já admitem que vão alçar vôo nessa disputa: Magnólia Figueiredo (SD), deputada Zenaide Maia (PR) e ex-deputado Ney Lopes (PSD).

As composições da majoritária (onde envolve a definição de candidatos ao governo) serão decisivas para as potencialidades eleitorais. Não resta dúvida que estar no mandato dá ao candidato uma grande vantagem e mais do que isso, com vários mandatos de senador e duas passagens pelo governo, fazem de Garibaldi e Agripino, candidatos extremamente difíceis de baterem eleitoralmente. Quem não lembra do pleito em 2010, quando a ex-governadora Vilma de Faria enfrentou com uma grande estrutura eleitoral, mas ficou longe de chegar no objetivo.

 Zenaide Maia ficou sem opção para disputar a reeleição, já que o irmão João Maia retornará a candidatura de deputado federal. Restou a Zenaide disputar o senado. Se vencer, conseguirá o que Vilma não conseguiu. Mas se perder a disputa, “cairá de pé”, o que manterá viva politicamente para próximas disputas. Magnólia Figueiredo cumpre um projeto partidário de marcar posição. Já o ex-deputado Ney Lopes quer realizar um sonho antigo de disputar o senado. O ex-senador Geraldo Melo, no auge dos 83 anos, tem dito a amigos próximos o desejo de voltar a disputar o senado.

Outros nomes surgirão nesta disputa, como o vice-governador Fábio Dantas (PCdoB) que já foi sondado, e poderá disputar o senado numa composição com a candidatura de Robinson a reeleição ou mesmo apoiando Fátima Bezerra para o governo.

 

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