O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), avaliou, hoje, que a reforma da Previdência Social não avança no Congresso porque os deputados da base estão “machucados”.
A proposta, enviada ao Congresso no ano passado, já foi aprovada por uma comissão especial. Mas, diante do impasse entre o governo e os deputados sobre o texto a ser votado, a reforma patina na Câmara.
“Nós passamos cinco meses aqui de muita tensão. Um desgaste para os deputados da base que votaram com o presidente, muito grande. Não adianta a gente negar. Os deputados estão machucados. Então, o governo precisa dar uma conversada com os líderes, dar uma reorganizada na base”, afirmou Maia.
Nesse período citado por Maia, a Câmara rejeitou as duas denúncias oferecidas pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o presidente pelos crimes de corrupção passiva, obstrução de Justiça e organização criminosa.
Com isso, os deputados livraram Temer de ser processado no Supremo Tribunal Federal e os dois processos contra ele só poderão ser analisados pela Justiça em 2019, quando ele deixar o mandato.
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