Com guerra fratricida no PSDB, cresce ala que quer terceira via; FHC e Alckmin são opções
O novo capítulo da guerra fratricida travada no PSDB deu força ao grupo que tenta sacar da cartola um nome que seja capaz de unificar a sigla. Três tucanos lideram as apostas: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador Geraldo Alckmin (SP) e o senador Antonio Anastasia (MG). FHC já disse a diversos interlocutores que não quer assumir o comando da legenda, mas muitos apostam que, se ele for ungido, acabará cedendo. Alckmin teme, mas não descarta aceitar a missão.
Nos últimos dias, Aécio Neves (PSDB-MG) distribuiu sinais de que poderia dar um ultimato a Tasso Jereissati (PSDB-CE), mas não deu certeza a ninguém. Pegou até integrantes de seu grupo político no contrapé e tornou-se alvo de críticas mesmo entre os aliados.
Após a implosão do ninho tucano em Brasília, Alckmin foi ao apartamento de FHC, em São Paulo, discutir caminhos para o partido. O ex-presidente tem viagem marcada para o exterior, nesta sexta (10). FHC brincou que tem esperanças de encontrar “o ninho em paz” daqui a 15 dias, quando deve retornar ao Brasil.
O ex-presidente parece ter esboçado reações divergentes à destituição de Tasso. Enquanto o cearense disse que o ex-presidente ficou “perplexo”, outros nomes da legenda ouviram dele que Alberto Goldman, o herdeiro do pepino tucano, teria capacidade para arbitrar o conflito.
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