Se depender das manifestações da oposição para mostrar força, Temer pode avançar tranquilo nas reformas: o protesto contra a reforma trabalhista, amplamente divulgado, organizado com grande antecedência, com apoio de todas as centrais sindicais, reuniu menos gente que os jogos de futebol das equipes mais mal colocadas na tabela.
Os congestionamentos de trânsito foram raros e rápidos; mais problemas eventuais do que muita gente nas ruas. A manifestação de sexta-feira, ocorrida na véspera da entrada em vigor da nova lei trabalhista, não chegou sequer a incomodar quem dela não participava. E, não esqueçamos, não houve qualquer acordo sobre o imposto sindical.
Neste momento, e desde ontem, está extinto.
Por Carlos Brickmann
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