Presidenciável tucano, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), está fechado com a candidatura do governador de Goiás, Marconi Perillo, para presidir a legenda, mas admitiu, ontem, mudar de posição, se for necessário”, caso o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, saia candidato como terceira via. “Será bom para o partido”, afirmou. “Se for necessário que o governador Geraldo Alckmin assuma a presidência como um tercius será bom para o partido”, disse o tucano. “Continuo apoiando Marconi Perillo para a presidência do PSDB”, ressaltou.
Por falar em Alckmin (PSDB), ele não descarta a possibilidade de assumir a presidência do PSDB, após negar esse cenário de forma contundente nos últimos dias. Com a destituição do senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino da sigla, na última quinta-feira, o nome do governador foi levantado por tucanos importantes, como o ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
“Temos dois pré-candidatos. Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro”, disse Alckmin. Além de Tasso, que se declarou candidato na última quarta-feira, o governador de Goiás, Marconi Perillo, também declarou que vai concorrer à presidência do PSDB, que será escolhida em convenção do partido no dia 9 de dezembro.
Nesta semana, o senador Aécio Neves (MG), presidente afastado do partido, destituiu Tasso da presidência interina. A justificativa do mineiro é dar isonomia à escolha do próximo presidente do PSDB, em dezembro, uma vez que Tasso se candidatou ao cargo. Com a saída de Tasso, assumiu, interinamente, o ex-governador Alberto Goldman. A disputa pelo comando da legenda levou à maior crise interna do PSDB.
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