O PMDB entrou na disputa pelo Ministério das Cidades. O líder na Câmara, Baleia Rossi, diz que, se forem comparados os ministérios que o partido ocupa com os do Centrão, não há como Michel Temer deixar de contemplar a legenda. “Se você olhar para a Esplanada, não há como não vir para o PMDB. Existe uma expectativa da bancada pela importância e capilaridade e pelo PMDB não ter nenhum ministério de ponta”, afirma ele. Com orçamento de R$ 15,4 bilhões, a pasta comanda programas com impacto nas bases eleitorais, como moradia.
No palitinho. Apesar da avaliação, o líder do PMDB pondera que a solução tem de ser pacífica. “Não dá para a base brigar”, diz ele. A pasta também é cobiçada por PP, DEM e PSD.
Amigo do rei. O deputado Alexandre Baldy (sem partido-GO), próximo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), entrou na lista dos cotados para assumir a pasta das Cidades. Ele avalia se filiar ao PMDB ou ao PP. Os peemedebistas dizem que ele é um bom nome para o ministério.Perfil. Baldy tem trânsito em todos os partidos da base por seu perfil discreto e agregador. São frequentes jantares na casa dele reunirem políticos de vários partidos. O aniversário do presidente Temer foi comemorado lá.Segunda opção. Se perder a queda de braço pelo Ministério das Cidades, peemedebistas dizem que não há hipótese de não indicarem um nome para a Secretaria de Governo, ocupada pelo ministro Antonio Imbassahy, do PSDB.
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