Blog da Andréia Sadi

Diante do impasse para a Secretaria de Governo, líderes da base aliada já admitem que o ministro Antonio Imbassahy (PSDB) poderá não ser substituído.

A saída de Imbassahy é uma cobrança, principalmente, dos partidos que integram o Centrão. Mas, sem nome consensual para a vaga dele, agora deputados já defendem ao presidente que ele mantenha o tucano pelo menos até a virada do ano. Segundo a reportagem apurou, a movimentação começou ontem, junto ao presidente Michel Temer.

Entre os que passaram a admitir a ideia estão o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Uma das principais resistências à manutenção de Imbassahy é do líder do PP, Artur Lira (AL).

A avaliação de quem articula, agora, a manutenção de Imbassahy é a seguinte: faltam cerca de três semanas para o fim do ano legislativo e mexer na Secretaria de Governo sem um nome consensual vai criar mais problemas para a negociação da reforma da Previdência.

Sobre a condição de Imbassahy ser tucano, um dos interlocutores de Temer – que agora defende sua permanência – disse: “Imbassahy é do PSDB, mas é um homem de governo. É um homem do presidente. Cresceu de ontem para hoje essa ideia de ele ficar.”

 

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