Via G1
O presidente Michel Temer tenta convencer aliados a aceitarem a troca do ministro Antonio Imbassahy na Secretaria de Governo para depois da votação em primeiro turno da reforma da previdência na Câmara, prevista para o dia 6 de dezembro. Como parte da estratégia para angariar votos a favor da reforma, Temer foi convencido a trocar o tucano. Agora, assessores presidenciais afirmam que o presidente discute o melhor momento para a substituição.
A proposta de data já havia sido apresentada na semana passada por integrantes do governo a tucanos e peemedebistas, e voltou a ser discutida no final de semana por lideranças da base aliada. O problema é que o PMDB pressiona para que a troca ocorra o quanto antes. E já decidiu indicar o nome de Carlos Marun (PMDB-MS) para a vaga. A interlocutores, o ministro Imbassahy afirma que a saída do governo é uma decisão do presidente – e que não tem intenção de tomar a iniciativa.
Na semana passada, o presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), propôs a Temer que Imbassahy deixasse o governo no dia 12 de dezembro – após a convenção do PSDB e da data prevista para a votação da reforma em primeiro turno. O ministro Imbassahy e a ala do PSDB governista argumentam que a saída após a reforma da Previdência dará, nas palavras de um assessor do presidente, “tempo” para que o ministro “conclua seu trabalho como articulador”.
Imbassahy rejeita a ideia de assumir outra vaga na Esplanada. Ao sair do governo, voltará para a Câmara, já que é deputado federal.
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