1 – Mestre | Fernando Henrique Cardoso – Comanda o show, mas suas palavras às vezes saem truncadas 2 – Feliz | Aloysio Nunes – Vê o lado positivo de tudo, inclusive ficar no governo Temer 3 – Dengoso | João DOria – Topa qualquer parada que o tire da prefeitura de São Paulo 4 – Dunga | José Serra – Tem duas obsessões: vagar pela noite e ser presidente 5 – Atchim | Aécio Neves – Com seus espirros, espalha calamidade à sua volta 6 – Soneca | Geraldo Alckmin – Vive fazendo cara de sono, mas está mais acordado do que nunca 7 – Zangado | Tasso Jereissati – Vive furioso com os colegas que se comportam mal: quase todos (Ilustrações Cazo//)
Depois de meses de guerra fratricida, PSDB entra em acordo sobre candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. Falta saber se ela vai decolar.
Os tucanos finalmente avançaram algumas casas no tabuleiro. Na semana passada, a briga pela presidência do PSDB chegou ao fim. O governador Geraldo Alckmin será o chefe do partido e com isso se encerra a luta fratricida que se desenrolava havia quatro meses entre as alas dos senadores Tasso Jereissati e Aécio Neves. Com o acordo, uma segunda e mais importante disputa — essa pelo posto de candidato da sigla à Presidência da República — também fica praticamente liquidada.
Na condição de comandante e “pacificador” do partido (além, claro, de deter a chave do cofre da legenda), Alckmin passa a ser “o” nome do PSDB para as eleições presidenciais de 2018. Já havia contribuído para essa definição a desidratação do prefeito João Doria, que agora se dará por satisfeito se conseguir a indicação para a vaga de candidato do partido ao governo de São Paulo.
Por último, mas não menos importante, a terceira boa notícia da semana para os tucanos foi o anúncio feito por Luciano Huck. O apresentador da Globo garantiu que não mais será o que nunca chegou a ser de fato: candidato ao Palácio do Planalto e, nessa condição, ocupante da mesma raia de centro em que os tucanos pretendem bater suas asas no ano que vem. Bons para o conjunto do partido, os três eventos, vistos de outra forma, apontam para uma vitória individual — a de Geraldo Alckmin.
VEJA – Ana Clara Costa
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