O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (23) que se a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro não der certo, não deu certo o governo, “porque o comandante supremo das Forças Armadas é o presidente da República”. A declaração ocorreu durante entrevista ao jornalista Luiz Datena, da Rede Bandeirantes.

O presidente diz ter “absoluta convicção” de que terá sucesso com a medida. “É um jogo de alto risco, mas é um jogo necessário”.

Michel Temer reiterou que as Forças Armadas nada mais fazem que obedecer o seu comandante supremo, “se não der certo, foi o governo que errou, não foram as Forças Armadas”.

O presidente disse que uma intervenção total no Estado foi até cogitada, mas foi descartada por ser uma ação muito radical, pois em uma intervenção total, o governo estadual pode ser afastado. “Claro, foi cogitado num primeiro momento, mas logo afastei a ideia por que seria uma coisa muito radical, e logo refutei”.

Temer ressaltou que a intervenção no Rio de Janeiro não é militar, “É uma intervenção civil, administrativa, com a presença dos militares”. E que não existe nenhuma pretensão eleitora com a medida

 

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