Terminada tensa reunião entre representantes da UERN (Reitoria, Aduern, Sintauern e DCE) e Governo do Estado. É o segundo encontro desde o início da greve da instituição, que já dura mais de 100 dias.

Os servidores  voltaram a cobrar o pagamento dos salários em dia e do 13º salário. A chefe do gabinete civil, Tatiana Mendes Cunha, negou que haja tratamento diferenciado com a universidade e pediu o retorno às aulas, mesmo sem ter apresentado proposta para o fim da greve. Afirmou que os servidores ativos da saúde recebem em dia, devido verba federal para a área; já os da Educação, devido recursos do Fundeb, e os da segurança recebem primeiro que todo o mundo.

Já a presidente da Aduern, Rivânia Moura, alertou que não há possibilidade de encerrar o movimento grevista sem que haja uma proposta coerente para os servidores da universidade.

O Reitor da UERN, Pedro Fernandes, que chegou, em outra oportunidade, a defender o fim do movimento de greve. “É impossível chegar para os professores e para os técnicos e pedir que voltem a trabalhar sem nenhuma proposta que coloque os salários em dia. Não tem como pedir que um servidor trabalhe sem receber”, afirmou.

Participaram da audiência também, o presidente do Sintauern, Elineudo Melo, a estudante Glisiany Plúvia, do DCE, o dirigente do Sindicato Nacional dos Docentes das Insituições de Ensino Superior (ANDES), Josevaldo Cunha, e os parlamentares Larissa Rosado (PSB) e Souza Neto (PHS), além de representantes da equipe administrativa da UERN.

Via Saulo Vale

 

 

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