O PSDB oficializou, há pouco, a pré-candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República. A confirmação do nome dele já era esperada, e o anúncio foi feito após reunião da Executiva Nacional na sede do partido, em Brasília.

Alckmin confirmou que planeja deixar o comando do governo paulista no dia 6 de abril, prazo máximo para a desincompatibilização a fim de disputar a eleição, que será em outubro. O registro oficial dos candidatos será em agosto.

Presidente nacional da legenda, Alckmin foi o único inscrito nas prévias internas após vencer disputas dentro da legenda. O nome dele enfrentava resistência de alguns setores do partido. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, por exemplo, insistia nas prévias com mais candidatos.

Outra dificuldade que precisou ser superada foi a disputa eleitoral paulista. Alckmin queria que o vice-governador de São Paulo, Márcio França, do PSB, fosse candidato a sua sucessão no estado. No entanto, o posto também é almejado pelo prefeito de São Paulo, João Doria, que venceu as prévias do PSDB no domingo e será o candidato oficial do partido ao governo do estado.

O PSDB fez parte da base aliada do governo e já ocupou quatro ministérios, mas hoje detém apenas o de Relações Exteriores, comandado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), considerado da cota pessoal de Temer.

 

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