O presidenciável Flávio Rocha (PRB), dono da Riachuelo, é outro pronto para abrir suas vultosas contas pessoais para bancar a campanha. Detentor de uma fortuna avaliada em R$ 1,3 bilhão, ele já avisou que não precisará de dinheiro do fundo público.

— Ele externou que pode custear a campanha. Quando me perguntou quanto podia gastar, respondi que seria o teto que já está estabelecido pela lei. E aí já não se falou mais no assunto. Estava decidido — contou ao GLOBO o presidente do PRB, Marcos Pereira. Outro nome em cogitação para compor uma aliança eleitoral como vice, Flávio Rocha rechaça a hipótese:

— Não tenho vocação para ser vice, tenho certeza de que ainda vou crescer.

Apesar disso, o PRB já iniciou conversas com lideranças de outros partidos visando à campanha presidencial. Caso não decole nas pesquisas até julho, Flávio Rocha pode entrar numa composição como vice de outro candidato de centro.

— Tem uma brincadeira que diz que vice que tem tempo de TV vale. Se não, tem que ter voto ou tem que ter dinheiro — resume o ex-ministro Helder Barbalho, que tentará se eleger governador do Pará.

BRUNO GÓES / CATARINA ALENCASTRO – O Globo

 

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