Greve dos caminhoneiros impactou 21 setores da indústria potiguar, aponta levantamento.
Levantamento feito pela Unidade de Economia e Estatística da Federação das Industrias do Rio Grande do Norte (Fiern), nos dias 29 e 30 de maio, mostra que a greve dos caminhoneiros afetou fortemente, pelo menos, 21 importantes segmentos industriais do Estado nos últimos dez dias, de 23 consultados pela Fiern, destaca a Tribuna do Norte
Entre os mais atingidos estão os segmentos de açúcar e álcool; o cerâmico; o cafeeiro, a produção de sorvetes e polpas de frutas e o de laticínios. O impacto da paralisação dos caminhoneiros foi medido a partir de consultas diretas aos industriais e executivos dos setores.
Na construção civil, o problema começou no sábado (26), quando as empresas do setor ficaram sem matéria-prima, principalmente cimento e concreto, e sem óleo diesel. Com isso, 15% da produção foi impactada, comparando o período dos últimos dez dias com a média durante períodos de normalidade. Considerando somente os últimos cinco dias, a situação se agravou com redução de 30% e de 15% do faturamento. Há relatos, segundo o levantamento, de melhora na produção no dia 30 de maio.
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