A seleção de Tite já resgatou o apoio do torcedor brasileiro. Com uma campanha exemplar antes da Copa do Mundo da Rússia, o time está invicto há mais de um ano e acumula 17 vitórias em 21 partidas desde a contratação do treinador, em 2016.

Agora, Tite e seus comandados têm o desafio de apagar o vexame do time nacional na Copa passada.
Para isso, o treinador quer a equipe jogando bonito e correndo risco, a partir deste domingo (17), às 15h (horário de Brasília), na partida contra a Suíça, pela primeira rodada do Grupo E do Mundial.

O jogo do Brasil planejado por Tite no torneio da Rússia será baseado na valorização de posse de bola, em toques curtos, nas triangulações e na rapidez das jogadas próximas ao gol adversário, ou no último terço do campo, como gosta de dizer o treinador. Chutões foram proibidos. O técnico exige que o time saia jogando. Nos treinos da equipe, o goleiro Alisson treina passes com os preparadores simulando uma saída de jogo.

A premiação será a maior da história e é dez vezes superior ao que ganharam os jogadores responsáveis pelo penta, em 2002, quando Felipão levou a seleção à vitória na Copa do Japão. De acordo com o colunista, o valor é proporcional ao que os jogadores já ganham em seus times, uma vez que a maioria dos jogadores atua fora do Brasil. Muitos, como Neymar, Marcelo e Gabriel Jesus, ganham mais que esse valor por mês. O valor está sendo discutido em absoluto segredo, já que os jogadores não querem ser vistos como mercenários pelos brasileiros.

Folha de São Paulo

 

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