Passadas as convenções partidárias e definidas as chapas proporcionais, já é possível projetar a quantidade de deputados federais que cada coligação deve fazer nas eleições de outubro desse ano, com base na estimativa de votos dos candidatos. E o problema maior ficou para a chapa proporcional da base de Carlos Eduardo Alves.
A base do governador Robinson Faria ficou com PSD, PSDB, PR, Avante, PROS, PRB, PTC, PTB, PPS, PMB, PRP, PMN, PPS e PSB. Essa coligação tem como candidatos fortes: Fábio Faria, João Maia, Rogério Marinho, Rafael Motta, Benes Leocádio, Karla Veruska, Carla Dickson, Abraão Lincoln, Delegado Lucena, Raimundo Mendes, Geraldo Ferreira e Raimundinho Duarte, além de outros nomes. Serão necessários aproximadamente 720 a 800 mil votos para eleger cinco. Como esses candidatos devem passar dos 750 mil votos, fica provável a eleição cinco nomes.
A chapa do PT precisa ter entre 160 e 190 mil votos para conseguir eleger um federal e entre os principais nomes estão: Fernando Mineiro e Natália Bonavides. O PT, que ainda vai se juntar com PHS e PCdoB, deve terminar atingindo esse patamar de votos sem grandes dificuldades e elegendo um representante na Câmara dos Deputados.
Nesse cenário, a conta sobra para a base de Carlos Eduardo Alves que, com MDB, PDT, PP, DEM e Podemos, deve terminar ficando com duas vagas. Entre os nomes mais fortes estão Walter Alves, José Agripino e Beto Rosado. Se confirmado esse cenário, um deles dará adeus ao Congresso Nacional, já que todos são detentores de mandato lá. E o mais provável a deixar o mandato é Beto Rosado, já que as pesquisas apontam Walter e Agripino com ampla vantagem para ele. Para eleger os três, a coligação deveria fazer, aproximadamente 450 mil a 500 mil votos, o que é uma matemática difícil diante dos demais nomes com menos densidade eleitoral.
A coligação Patriota, PSC, DC, PSL, PV, PPL e SD também, dificilmente, chegará aos 160 ou 190 mil votos para garantir um deputado federal. Entre os nomes com maior densidade eleitoral estão Lawrence Amorim, Odair Diniz e Bertone Marinho. Essa coligação integra a base proporcional de Brenno Queiroga e também não deve eleger um federal.
Os partidos Novo e PSOL, que não se coligaram com outras legendas e vão disputar as eleições “puro-sangue”, dificilmente passarão dos 120 mil votos para eleger um parlamenta na Câmara dos Deputados.
Fonte: Blog do BG
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