Fátima Bezerra teve que decretar calamidade financeira no Estado, reconheceu os transtornos que os servidores enfrentam em função dos atrasos salariais e afirmou que todo o dinheiro extra que entrar em caixa será direcionado ao pagamento das três folhas deixadas pela administração anterior, totalizando quase R$ 1 bilhão.
“Todo esforço nosso é para equacionar a dívida que temos com os servidores. Nesse sentido, estamos lutando em busca de recursos extras e, à medida que estes forem entrando no caixa do estado, o dinheiro será destinado a esta finalidade”, disse a governadora.
Os recursos extras poderão vir da antecipação dos royalties do petróleo, da renegociação da administração da folha junto ao Banco do Brasil, da partilha da cessão onerosa do pré-sal, entre outras fontes.
As medidas anunciadas respeitam a isonomia e garantem a previsibilidade. “Tão dramático quanto o atraso é a falta de previsibilidade sobre o pagamento da folha do mês seguinte”, disse o secretário de Planejamento e das Finanças, Aldemir Freire.
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