A mulher do ministro da Justiça Sergio Moro, advogada Rosangela Moro, defende que os responsáveis pela tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, sejam presos.  Em uma mensagem em rede social na noite desta sexta-feira, Rosangela divulgou uma publicação com a imagem do presidente da Vale Fabio Schvartsman em que afirmou que o rompimento da barragem da mineradora não é uma tragédia e sim um “descaso”.

“É um descaso total. Mostrem que vocês são ao menos humanos e restabeleçam a dignidade para essas pessoas que sobreviveram ao descaso da Vale. Para mim, prisão é pouco”, escreveu Rosângela.

CRIADO UM CONSELHO – Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro criou um Conselho Ministerial de Supervisão de Trabalhos e um Comitê de Gestão e Avaliação de Respostas a Desastre após a ruptura da Barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União, na noite desta sexta-feira.

O conselho de ministros, segundo o decreto, terá o dever de fiscalizar as atividades a serem desenvolvidas em decorrência do desastre. O grupo será composto pelos ministérios da Defesa; Cidadania; Saúde; Minas e Energia; Meio Ambiente; Desenvolvimento Regional; Mulher, Família e Direitos Humanos; Gabinete de Segurança Institucional, e Advocacia-Geral da União.  Os trabalhos serão coordenados pelo chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Já o Comitê de Gestão se encarregará de acompanhar as ações de socorro, assistência, de restabelecimento de serviços essenciais afetados, de recuperação de ecossistemas e de reconstrução. O comitê será composto por servidores dos ministérios que participam do conselho. Além disso, poderão ser convidados representantes do município de Brumadinho e do governo do estado de Minas Gerais, dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, além de integrantes de universidades, pesquisadores e especialistas de áreas técnicas.

O Globo

 

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