Jair Bolsonaro parece que ainda não distingue o candidato do presidente e continua como candidato, se apoiando num nicho eleitoral radicalizado, de direita, que não representa a sociedade brasileira. A atuação nas redes sociais ajudou-o muito a se eleger, e ele se limita a usa-las para estimular a militância, mas são os parlamentares que precisam ser estimulados.
Acredito que já haja um consenso entre os políticos da necessidade de se fazer a reforma da previdência, mas a intensidade dela é que precisa ser disputada antes da votação. Como diz o ministro Paulo Guedes, abaixo de R$ 1 trilhão não vai resolver, nem dará um horizonte muito largo à economia brasileira. É isto que Bolsonaro precisa entender. Se o governo não se empenhar, a reforma não anda e o presidente parece ter dificuldade de apoia-la.
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