Com passaporte carimbado para Pernambuco na próxima quarta-feira, onde vira cidadão do Recife em ato na Câmara Municipal, por iniciativa do ex-vereador e hoje deputado estadual Marco Aurélio (PRTB), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), general da reserva, enfrenta uma rebelião silenciosa no Congresso: a tramitação de uma PEC, de autoria do deputado Henrique Fontana (PT-RS), com o aval de sete deputados do PSL, legenda do presidente Bolsonaro, propondo eleições diretas para presidente três meses após o afastamento do chefe da Nação.
A proposta não deixa brecha para que, numa eventual vacância do cargo, ele assuma o posto além deste prazo dos 90 dias. A emenda ganhou o apelido de “anti-Mourão”, em referência ao vice-presidente que está em rota de colisão com a família Bolsonaro. Nunca se viu tamanha puxada de tapete.
Reza a Constituição que no impedimento do presidente, em qualquer tempo, o vice assume e cumpre o restante do mandato. Foi assim com Sarney e Itamar. Não pode ser diferente com Mourão.
Blog do Magno
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