Conselho de Ética do PSB decidiu, nesta segunda-feira, instaurar um processo contra os deputados do partido que votaram a favor da reforma da Previdência. A análise da proposta em primeiro turno na Câmara ocorreu na última quarta-feira (10).

Contrariando a decisão do diretório nacional do partido de fechar questão contra a reforma, 11 dos 32 deputados votaram a favor da proposta do governo Bolsonaro.

EM AGOSTO – Alexandre Navarro, presidente do conselho de ética do partido, afirmou que a decisão pode sair em agosto, depois do segundo turno de votação da reforma na Câmara. Navarro ainda disse que, a depender do voto neste segundo turno, é possível rediscutir a decisão de punição.

— Isso é uma decisão do diretório, é um colegiado, acho que é ingrediente para você rediscutir a posição da pessoa — comentou Navarro.

O presidente do conselho disse, ainda, que é preciso “deixar o tempo andar” para que não se puna erroneamente as pessoas. Os deputados terão 10 dias para apresentarem as defesas, e as punições podem variar de advertência até expulsão.

OS AMEAÇADOS – Emildinho Madeira (PSB-MG), Felipe Carreras (PSB-PE), Felipe Rigoni (PSB-ES), Jefferson Campos (PSB-SP), Liziane Bayer (PSB-RS), Luiz Flávio Gomes (PSB-SP), Rodrigo Agostinho (PSB-SP), Rodrigo Coelho (PSB-SC), Rosana Valle (PSB-SP), Ted Conti (PSB-SP) e Átila Lira (PSB-PI) foram os deputados que votaram a favor da reforma.

O PDT também se encontra na mesma situação. Oito dos 27 deputados contrariaram a decisão do diretório nacional e votaram a favor da reforma da Previdência. Na semana passada, o partido afirmou que também vai abrir um processo na comissão de ética.

O Globo

 

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