O presidente Jair Bolsonaro afirmou, hoje, que um dos seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) viajarão para os Estados Unidos, onde terão um encontro com o presidente Donald Trump.
Ele fez a afirmação em discurso no Palácio do Planalto, durante cerimônia de lançamento de um programa para enfrentamento de crimes violentos.
De acordo com o deputado Eduardo Bolsonaro, ele e o ministro viajam hoje para se encontrar com Trump amanhã. O parlamentar disse que deverá tratar na reunião da recente reunião de cúpula do G7, da preservação da Amazônia e de relações comerciais.
Bolsonaro já anunciou que pretende indicar o filho para comandar a embaixada do Brasil em Washington, mas ainda não oficializou a indicação ao Senado, responsável por aprovar nomes de embaixadores.
Trump já elogiou Eduardo Bolsonaro, e o governo norte-americano deu o aval formal para a indicação dele como embaixador, o chamado “agrément”.
Na cerimônia desta quinta, além de informar sobre a viagem, Bolsonaro agradeceu Trump pela “defesa do Brasil” durante a cúpula do G7 (grupo dos sete países mais ricos), marcada por críticas do presidente da França, Emmanuel Macron, ao aumento das queimadas na floresta amazônica. Bolsonaro e Macron trocaram farpas nos últimos dias em razão do assunto.
“Eduardo Bolsonaro daqui a pouco viaja para os Estados Unidos. Vai se encontrar com o Donald Trump. Eu quero agradecer publicamente aqui o senhor Donald Trump, a sua defesa do Brasil por ocasião do encontro do G7”, disse Bolsonaro.
“Espero que o Ernesto seja bem sucedido na viagem, bem como o Eduardo, nesse encontro nos Estados Unidos. Nosso governo, como mudou a direção, nós vamos cada vez mais nos aproximar de países que servem de exemplo para nós, que têm os índices melhores, levando-se em conta grande parte do mundo. São esses exemplos que devemos procurar”, acrescentou.
O presidente também agradeceu o trabalho de Trump para que o Brasil seja aliado extra-Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte], com benefícios na área de defesa, e para que o país ingresse na a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
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