O procurador Marcelo Medina, do Ministério Público Federal de Minas Gerais, decidiu prorrogar o segundo inquérito que investiga as circunstâncias do atentado a faca sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro, há um ano, ainda durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora (MG).
Adélio Bispo que, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, confessou ter sido o autor da facada, foi preso no mesmo dia.
O procurador acatou o pedido feito pelo delegado da Polícia Federal, Rodrigo Moraes. Medina prorrogou a investigação por 90 dias para inquirição de contato de Adélio Bispo e produção de informação acerca de suas redes sociais. E também, caso autorizado pelo TRF, conclusão da linha de investigação relacionada ao suposto terceiro contratante da Defesa.
A prorrogação nesse caso não dependeu de autorização judicial e foi feita diretamente pelo procurador porque não envolveu nenhuma diligência que exigisse aval do judiciário. Segundo fontes da investigação, esse inquérito está tramitando somente entre a Polícia Federal e MP.
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